VESTIDO VERMELHO.!

Necessito de limites,

Nas tenrras rodas das noites,

que começam.

Com o limiar aroma das vinnhas,

Como as adegas Portuguesas,

Tinjo-me de vermelho.

No tango em Paris,

Escorrem tuas doces palavras

Onde suprem-me a sede,

Que alivia-me o fulgor.!

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Escorregando pelo corpo suavemente

aquele vestido vermelho coladinho

Como um bom vinho enchendo a taça

rodeado pelo amor intenso que transpira tesão e fantasias

Memórias de um vestido vermelho

onde a noite era criança e as estrelas nosso colo

Tentei toca-lo pela mente, mas acordei na fila do banco com uma moça dizendo: próximo.!

EVERALDO FERREIRA.

Everaldo Ferreira
Enviado por Tereza Mendonza Lima em 17/02/2023
Código do texto: T7721719
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