A CHAVE MESTRA
Pedaços de brasas lançados ao mar.
Ao mar, o brilho execrável da maldita lua a falar.
Cantigas da areia a enganar.
Ainda estás tão longe, Cavaleiro...
E ele, o primeiro Cavaleiro errante,
vaga indiferentemente pelos montes.
Cavalga sem se deixar levar
pela astuta areia do mar,
também dos fugidos olhos distantes
a vaguear milhares de sonhos gigantes.
A luta está apenas começando.
Afora, está quase esgotando os ponteiros do relógio no
pulso.
Contudo, ele é o Cavaleiro da Armadura Brilhante,
da realidade vibrante.
Levante a bandeira nobre, Cavaleiro!
E encontre a Chave Mestra.
E que viva o teu mundo por inteiro.
(in. Em Primeira Pessoa)