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O meu poetizar entrego-te 

em mãos que forjam 

o branco 

 

Letras em chuvas 

Como cascatas rubras

a cultura grandiosa 

começam aqui. 

 

O vento recusa-se 

Como ondas do mar

no seu coração 

flamejante. 

 

Ardente cratera fumacenta 

que uma vez foi ilha 

em pinceladas coloridas

alegram a tua cultura, 

 

Traz-me. 

Como aves pitorescas, 

deste-me o teu pensar 

enfeitas como estrelas

cintilantes o meu olhar 

 

Embevecidos brotos 

abrem-se o teu caminhar

rajadas de poeiras brandas, 

de delicada terra subsidiar.

 

Energias emergem 

dos neuros a ti.!