Larvas

Larvas,

Vermes desvairados.

Num frenesi macabro,

Carniceiros exaltados.

Sob o luar morto,

Dançam em euforia,

Entranhas expostas,

Em blasfêmia orgia.

Se alimentam das vísceras,

Sem pensar.

Guloseimas nojentas,

Não cessam de apreciar.

Entranhas putrefatas,

Sua única iguaria.

A morte os nutre,

A vida não tem valia.

Não há limites,

Para tanta depravação.

Larvas grotescas,

Prontas para a consumação.

Olhos vazios,

Sem expressão.

Rastejam lentamente,

Vergonha da criação.

Bruna Senhor
Enviado por Bruna Senhor em 23/11/2023
Reeditado em 13/01/2024
Código do texto: T7938861
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