Ritmia dos Sentimentos Surreais

Na sombra da amargura, o eco do ressentimento,

Um torpor que envolve, um manto de desalento.

A ardência do ardor, chama que queima o peito,

Na melancolia, um lamento, um triste aceite.

Júbilo vagueia, em um mundo surreal,

Entre êxtase e desespero, a dança do astral.

Estupefato, observo o desconhecido surgir,

Desprezo e angústia, entrelaçados a se unir.

Na ardência da tormenta, a Ênfase se revela,

Sobressalto em cada instante, como uma centelha.

Apatia paira no ar, como neblina densa,

Consternação profunda, como a dor que se intensa.

Jubilação se esconde, atrás da torva expressão,

Enquanto o deleite se revela, em um mar de sensação.

Alacridade efervescente, um estado de exaltação,

Perplexidade nos olhos, perdidos na confusão.

Estupefato pela visão do arroubo da Languidez,

Deslumbramento nos gestos, a admirar com altivez.

Inquietude dança, num compasso sem sossego,

Afetação disfarça, um comportamento que não entrego.

Na constância do impavidez, a eminência se ergue,

Empáfia e sossego, em um jogo que se tece.

Angariação dos sentimentos, em cada conquista,

Cândido coração, em busca do que não desista.

Perfidia traça linhas, num roteiro de deslealdade,

Ponderação na mente, reflexão em tempestade.

Frenesi na alma, num estado de excitação,

Empenho como bússola, guia da dedicação.

Desdém se dissolve, em face da cisma que se desfaz,

Torva novamente se mostra, em expressões capazes.

Tédio vagueia, num ciclo de monotonia,

Empolgação rompe, trazendo entusiasmo e sinfonia.

Hesitação paira, como uma sombra indecisa,

Jactância se dissolve, diante da verdade precisa.

Ardil sutil, estratégia que se astuta,

Ímpeto irresistível, na dança que nos disputa.