Pedaços do eterno

Um ensaio do pensamento puro,

Lançam sonhos em acordes

Dissonantes entre o claro e o escuro.

Devagar o vento surge

Varre os vestígios

De uma paisagem em corpo

Que em seixos reclama a fuga,

Perdida em horas mortas.

Na primavera vazia se escondia

Faces caladas do amor,

Mas esse país não tem nome e no

Minuto infinito mutila o próprio tempo,

Definha-se pouco a pouco no poento

Deserto tedioso nas superfícies

De um longo pesadelo.

Jane... voltando das férias.