Devaneio pampeano




No vazio da Araucária, trabalho árduo da gralha azul perece
Quero-quero exila-se do Pampa todo dia
Sábios ventos bem de perto ensinam temas
Não fizeram as crianças lições certeiras
Sabem girassóis que van Gogh não morrerá
Até estrela do dia está morrendo
No embalo da cruz que no churrasco queimou
Se escutar o sibilar da serpente
Poeta vai cantar nostalgia