Horas brancas/horas negras
Vivo indouto, entre
horas brancas e horas negras.
De ambas recolho
sombra e luz,
prazer e dor.
Numas me sacio,
noutras, visto a fome.
Transito
pelos palcos da vida.
Com o mal contraceno,
mas o bem, enciumado
grita: obsceno, obsceno!
Sou mísero instante,
pária do tempo.
Que a coragem dos deuses
me cubra e me dê suporte,
livrando-me do choro covarde
no frio instante da morte!
obs. Direitos autorais, respeite-os!
Vivo indouto, entre
horas brancas e horas negras.
De ambas recolho
sombra e luz,
prazer e dor.
Numas me sacio,
noutras, visto a fome.
Transito
pelos palcos da vida.
Com o mal contraceno,
mas o bem, enciumado
grita: obsceno, obsceno!
Sou mísero instante,
pária do tempo.
Que a coragem dos deuses
me cubra e me dê suporte,
livrando-me do choro covarde
no frio instante da morte!
obs. Direitos autorais, respeite-os!