Palavras-Cruzadas
Amarga a vaca cava a grama!
Evoé!
Sombra escondida atrás da cortina
Botina esquecida que jaz sob a cama
A dama bendita reluz argentina
Vespertina, divina sua luz se inflama
Amarga a vaca cava a grama!
É o que Sapo Bigorna canta
Antes de começar nova poesia
Evoé!
Dos vales os ecos trouxeram um grito
Contritos os monge gemeram covardes
"quo vadis?" falou o pastor ao cabrito
Aflito fugiu causando tamanho alarde
Amarga a vaca cava a grama!
Evoé!
Da lira do anjo pularam mil juras
Perjuras se são no escuro ouvidas
Olvidas se ainda te lançam injúrias
Em fúrias perder-se-ão muitas vidas
Amarga a vaca cava a grama!
Evoé!
Ares depôs armadura, gládio, escudo
Escuso tentar juntar o triunfo vertido
Perdido no campo, na guerra em descuido
Fortuito, se vive,se vence, se volta remido
Amarga a vaca cava a grama!
Evoé! Evoé! Evoé!