Palavras-Cruzadas

Amarga a vaca cava a grama!

Evoé!

Sombra escondida atrás da cortina

Botina esquecida que jaz sob a cama

A dama bendita reluz argentina

Vespertina, divina sua luz se inflama

Amarga a vaca cava a grama!

É o que Sapo Bigorna canta

Antes de começar nova poesia

Evoé!

Dos vales os ecos trouxeram um grito

Contritos os monge gemeram covardes

"quo vadis?" falou o pastor ao cabrito

Aflito fugiu causando tamanho alarde

Amarga a vaca cava a grama!

Evoé!

Da lira do anjo pularam mil juras

Perjuras se são no escuro ouvidas

Olvidas se ainda te lançam injúrias

Em fúrias perder-se-ão muitas vidas

Amarga a vaca cava a grama!

Evoé!

Ares depôs armadura, gládio, escudo

Escuso tentar juntar o triunfo vertido

Perdido no campo, na guerra em descuido

Fortuito, se vive,se vence, se volta remido

Amarga a vaca cava a grama!

Evoé! Evoé! Evoé!

Alhosal
Enviado por Alhosal em 25/02/2008
Reeditado em 27/09/2009
Código do texto: T875141
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