[Ato XX] Poema com Princípio, Meio e Fim

Tinha o amigo, seu confidente.

Mesmo com a presente ausência.

Na primavera, era meu espelho.

Entre o verão e o outono, madura

e pasma: o amigo não era ele...

Quem o era...? Tão irrespondível...

Já no inverno, nasceu a idéia.

Tudo meu já pertencia ao amigo,

superfície e fundo. Apagar...

era preciso... Sabia muito...

(CaosCidade Maravilhosa, 20 de julho de 2007. Este poema pertence ao meu Projeto "Marina em Poesia".)