Poema-miragem
Vou amassar meus versos tristes
E deitar em cada lágrima
Um riso calmo, uma espécie
De elipse para os pensamentos.
E nos castelos desconstruídos
Na rima esquecida
Sem segmento
Rasgarei a ordem lógica das frases.
Pois assim quem sabe, meus versos
Não transponham mais oxímoros
Recalcando no inclinar do infinito,
Vazios cheios dentro de mim.