Carvão

(minhas "poesias" são como letras de música")

Sinto sua falta, mesmo depois de tanto ódio

Fiquei assim, porque sua personalidade disse não pra mim

Tem que deixar de ser influenciavel

Você é bom demais pra sofrer isso

Escolha algo que te agrade de verdade

Mesmo que não agrade a todos, é você

A porta pela qual você não quis passar

Meu coração pra dentro

Dentro, onde é quente a corrente se parte

Deixe-a, deixe-a brincar... de ser famosa (e bonita e popular)

Deixe-a brincar de ser boa demais para sofrer isso

Os bonecos de concreto se partem

Meu coração é de aço

O seu é de ferro, era de madeira

Deixe o sol pegar fogo... tudo muda como sempre foi

Sinto uma vontade, mesmo depois de tanto ódio

Fiquei assim, porque era realmente melhor pra mim

Tem que deixar de ser tão infantil

Os ciúmes são caros preços a serem pagos

Escolha a porta pra que você passe

Mesmo que ninguém mais a tenha escolhido, ela é sua

O algo que você não quis pra você

O meu amor pra dentro de você

Dentro, onde é quente e a corrente se parte

Deixe-os, deixe-os brincarem... de serem famosos (e bonitos e populares)

Deixe-os brincarem de serem caros preços a serem pagos

Os bonecos de concreto se partem

Meu coração é de aço

O seu é de ferro, era de madeira

Deixe o sol pegar fogo... tudo muda como sempre foi

Mesmo que suas velas de cera não acendam

O caminho que você não pode mais escolher

Da escadaria pra cima

Cima, onde é frio e a corrente se monta

Deixe-o, deixe-o brincar... fingir que é sensato e honesto e verdadeiro e sincero

Deixe-o brincar de ser o ar em mim que eu uso para viver

Os bonecos de concreto se matam

Meu coração é de gelo

O seu é de vidro, era de ouro

Deixe a vela queimar... tudo mudará o que sempre foi

aark cianwood
Enviado por aark cianwood em 29/01/2006
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