ONDE VEMOS OS CIPRESTES

ONDE VEMOS OS CIPRESTES

E seus galhos levemente frágeis

Sua passividade inalterável

Em formas delicadas na luz

Habitam entre os arvoredos

No belo corredor de flores

Traz uma brisa ponderável

Eterna e afagável

Da longínqua corrente leste

E sua beleza sem igual

É um terno e místico abraço

Da singela e áurea passagem

Nossas más lembranças se vão

Para onde não têm valor

Amigos e irmãs nos encontram

E nos afagam; todos; iguais.

Longe da profunda dor

Em nossas belas e ternas terras

Ao contemplar o horizonte

Onde nenhum mortal viu

Pela carinhosa sombra

Dos seus belos ramos

Um lugar como nenhum

Como sempre existiu

Longe da tristeza

Lá existe o Amor

Aluísio Bórden
Enviado por Aluísio Bórden em 05/08/2008
Código do texto: T1114153
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