ONDE VEMOS OS CIPRESTES
ONDE VEMOS OS CIPRESTES
E seus galhos levemente frágeis
Sua passividade inalterável
Em formas delicadas na luz
Habitam entre os arvoredos
No belo corredor de flores
Traz uma brisa ponderável
Eterna e afagável
Da longínqua corrente leste
E sua beleza sem igual
É um terno e místico abraço
Da singela e áurea passagem
Nossas más lembranças se vão
Para onde não têm valor
Amigos e irmãs nos encontram
E nos afagam; todos; iguais.
Longe da profunda dor
Em nossas belas e ternas terras
Ao contemplar o horizonte
Onde nenhum mortal viu
Pela carinhosa sombra
Dos seus belos ramos
Um lugar como nenhum
Como sempre existiu
Longe da tristeza
Lá existe o Amor