Alm' ejos

"Não quero as honras,

pois nem sei se as mereço.

Quero somente os verbos bem polidos,

rimas quais engrandeço.

Não quero títulos nem rosas,

somente alegrias e sorrisos,

encantar com minhas prosas.

Quero tocar, não o horizonte,

tampouco o cruzeiro,

mas sim o seu humano

e o seu egoísmo costumeiro...

Quero um mundo piegas e de praxe,

repleto de fantasias;

não quero viver às cegas,

nem conviver em opacos dias...

Quero transparência disfarçada de soneto.

Quero o devido conselho

e a alma aberta em dueto.

Quero tocar, nada mais, as negligências

dos desleixados.

Com fé apagar antigas indolências,

resgatando valores inacabados...

R imar em desventuras

E lucidando o irmão

C ompartilhar

O s amores

N a

H ombridade

E m que lhes palpita o

C oração;

I ludir

M entes

E ntregues à

N ostalgias,

T ocando, tocando... As noites e

O s dias...

É, realmente... Quero o horizonte

e o cruzeiro...

Mas desejo de poeta não vale...

Se bem que este, juro, é o derradeiro!"

Andrea Sá
Enviado por Andrea Sá em 31/03/2006
Código do texto: T131705