Alm' ejos
"Não quero as honras,
pois nem sei se as mereço.
Quero somente os verbos bem polidos,
rimas quais engrandeço.
Não quero títulos nem rosas,
somente alegrias e sorrisos,
encantar com minhas prosas.
Quero tocar, não o horizonte,
tampouco o cruzeiro,
mas sim o seu humano
e o seu egoísmo costumeiro...
Quero um mundo piegas e de praxe,
repleto de fantasias;
não quero viver às cegas,
nem conviver em opacos dias...
Quero transparência disfarçada de soneto.
Quero o devido conselho
e a alma aberta em dueto.
Quero tocar, nada mais, as negligências
dos desleixados.
Com fé apagar antigas indolências,
resgatando valores inacabados...
R imar em desventuras
E lucidando o irmão
C ompartilhar
O s amores
N a
H ombridade
E m que lhes palpita o
C oração;
I ludir
M entes
E ntregues à
N ostalgias,
T ocando, tocando... As noites e
O s dias...
É, realmente... Quero o horizonte
e o cruzeiro...
Mas desejo de poeta não vale...
Se bem que este, juro, é o derradeiro!"