A ESPERA
Como é cruel esta distancia
Quando ela me separa de ti
Tão impiedosa como tempo
Em que fica ausente de mim
Quisera ter eu o poder da luz
Para em sua velocidade viajar
O tempo se tornaria pequeno
Nas distancias nem iria pensar
Estes segundos são muito amargos
Como o fel da ausência de tua voz
Tristes, perversos como este vazio
Em meu olhar que não te pode ver
Falei contigo pelo telefone
Por minutos eu me deliciei
Tua voz encheu meus ouvidos
Feliz por momentos fiquei
Mas veio o tempo e a lembrança
De quão longe se encontra você
E de mim foi tirando a bonança
Do mel que vibrava em meu ser
Voltei a ter saudade de novo
Ela está me matando de dor
Ferindo-me com tua ausência
Vai aumentando o meu Amor
Já estou até falando sozinho
Te buscando no computador
Deliro lendo os teus recados
Com eles eu sinto o teu calor
Mas enlouqueço a cada instante
Penso na falta que você me faz
Pereço em silencio ao martírio
Na longa tortura de te esperar