MARCAS DO MEU DESTINO

(Sócrates Di LIma)

Meu destino foi selado ao meu nascimento,

Por mais que tenha vivido, não cheguei ao meu final.,

Vivi e sobrevivi a todos os meus acontecimentos,

Que se fizeram histórias numa vida normal.

Muitas marcas eu tive neste meu destino,

Muitas dores de amor ficaram tatuadas.,

Desde lá, daquela áurea fase de menino,

Escrevia minha sorte ao longo das minhas jornadas.

Vivi muitos amores, todos em sonhos loucos,

Todos fantasiados numa imaginação fúlgida.,

Mas verdadeiros concretos foram poucos,

Porém, vividos intensamente nesta corrida.

Chorou-se, ah!" chorei como qualquer homem chora,

Sofreu-se, ah! Sofri por amor como qualquer homem.,

Envolvi-me intensamente quando amei minha última senhora,

E esse amor solitário meus sentidos consomem.

Jamais me arrependi de amar alguém,

De forma intensa, única e verdadeira.,

Mesmo que incompreendido também,

Mas o que importa, é que amei, sobremaneira.

Tenho a concepção de que amar é um privilégio,

É o mel que adoça alma e espíritos.,

Não é torturante e nem sacrilégio,

É a forma de amar que leva no coração aos gritos.

As marcas do meu destino foram tantas,

Que cicatrizaram minha alma de toda maneira.,

São cicatrizes que com o tempo não me espantas,

Mas que hei de carregar a vida inteira.

Com todas as marcas que o destino me cravou,

Não sou um homem ruim, sou alguém que sempre amou.,

Minha índole é sagrada levo-a por aonde vou,

E quem me amar haverá de viver o que realmente sou.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 19/12/2008
Reeditado em 14/09/2010
Código do texto: T1343448
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