A Bailarina

A música ecoa da pequena caixa
Enquanto ela gira.
Em seu rodopiar,
A doce menina, imagina que o mundo dela é.
Esquece-se de ser errante.
Ao dançar, a bailarina,
Já não é ela.
É massa
É forma
É alma
A caixinha de música embala seu sonho.
Naquele balançar ,
Tudo a pertence .
Ela não visa mascarar-se.
Não anseia perfeição.
Elá é ela.
Profunda... insana...
A caixa fecha.
A menina cessa.
A máscara é recolocada.
Quem, agora, rodopia é o planeta.
Não é dança,
É cotidiano.
E a bailarina volta a caminhar...
Quando a sua verdade está na dança.
Karla Hack dos Santos
Enviado por Karla Hack dos Santos em 19/12/2008
Reeditado em 12/02/2009
Código do texto: T1344001
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