Imagem: Pixabay
Nua
A teimosia do eclipse em sua alma.
Brisas nas cortinas da íris, na calma
Da luz a cindir rubores com sal,
Sobre sua pele crepom virginal.
Todos os sonhos sob a maquiagem
Do sorriso, encanto e fingimento,
E o perfume tristonho da imagem
No númeno de seu ventre sedento.
Que o cio da culpa onívora não a dilua.
Um dia, à beira da eternidade, nua,
No sono da vida você vai se banhar.
No próteo crepúsculo, sob mudo luar!
Nua
A teimosia do eclipse em sua alma.
Brisas nas cortinas da íris, na calma
Da luz a cindir rubores com sal,
Sobre sua pele crepom virginal.
Todos os sonhos sob a maquiagem
Do sorriso, encanto e fingimento,
E o perfume tristonho da imagem
No númeno de seu ventre sedento.
Que o cio da culpa onívora não a dilua.
Um dia, à beira da eternidade, nua,
No sono da vida você vai se banhar.
No próteo crepúsculo, sob mudo luar!
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