Partir sem chegar

Sou erva daninha que medra

na incerteza do amanhã

e

na imensidão do teu tempo diletante

onde bebo

a bebedeira

dos mortos que partiram

sem me dizerem adeus

e o seu legado

fica-se-me colado à alma

até que um dia

possamos nos reencontrar

e libertar

a embriagez da fantasia

Rogério Saviniano Telo

Rogério Saviniano Telo
Enviado por Rogério Saviniano Telo em 21/01/2009
Código do texto: T1395990
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