Partir sem chegar
Sou erva daninha que medra
na incerteza do amanhã
e
na imensidão do teu tempo diletante
onde bebo
a bebedeira
dos mortos que partiram
sem me dizerem adeus
e o seu legado
fica-se-me colado à alma
até que um dia
possamos nos reencontrar
e libertar
a embriagez da fantasia
Rogério Saviniano Telo