Non possidebis ossa mea. (Não possuirás meus ossos)

Non possidebis ossa mea. (Não possuirás meus ossos)

Pra onde foi todo o osso.

Daquele imenso colosso.

O Big Foot da trilha.

Pai daquela família.

Gigante feito de barro.

Desafiou o maneta.

Na casa da sua tia.

Há tanto tempo amarrado.

Que segue o trio Baba-neto.

Que não é nada discreto.

Com seu andar quase incerto.

E o seu modo incorreto.

Pra onde irá o esqueleto.

Depois dos ais e apertos.

Algumas horas de choro.

Hipocrisias, consolos.

Entre cervejas e tez.

Piada de português.

Se depender da acústica.

Lembrarem de uma música.

Que fiz pra eu não cantar.

No dia que essa matéria

Parasse de funcionar.

...Vejo o meu corpo inerte sob a grama do jardim...

por ai assim,por ai...

Eu quero o fogo e ir alem.

Doar o que resta de bem...

(Versos elaborados de uma citação de Camões)

Honorato Falcon
Enviado por Honorato Falcon em 27/01/2009
Reeditado em 16/01/2013
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