Faltou luz à noite na cidade.

É num instante sóbrio e raro

A contemplar tímidas estrelas,

Para pensar eu paro.

Como são raros estes instantes

De sobriedade e contemplação

Destes astros vacilantes

Raros como uma noite escura

Nessa cidade gigante

Que no breu esconde sua feiúra.

E é nessa raridade que a beleza

Entra em cena para os olhos

Que fitam com firmeza.

Que querem tornar imperecível

O instante que descortina

O inalcançável e impossível.

E nesta rara sobriedade

Creio não ser exagerada extrapolação

Sonhar com a felicidade.

Dreamer
Enviado por Dreamer em 26/03/2009
Reeditado em 26/03/2009
Código do texto: T1506983
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