O Gostoso perecer do entardecer...
******

Nos braços do poente, morre à tarde…

Aves em bando morrem no horizonte;

Morrem uma a uma as horas calmamente...

Num morrer de ardores que nos arde...

Nesta hora camalmente sem alarde...

Dias que morrem tristes, nessa ausência…

E os pensamentos morrem, em abstinência!

Morro eu por ti, e tu por mim, querido,

As tuas noites vêm e morrem condoído...

Nesse morrer constante, com a inocência,...


*/*/*/*

//Anízio,
Campina Grande, 03/04/2009.
//Recanto
 
Azsantos
Enviado por Azsantos em 03/04/2009
Reeditado em 01/11/2014
Código do texto: T1520498
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.