RAZOANDO

Ah! Coração, tolo que se entrega aos devaneios de um amor impossível!

Ah! Sentimento, atroz a serpentear veneno carnal em minha alma.

Ah! Razão, julgadora a condenar essa paixão inebriante e avassaladora.

Ah! Picante ardou do amor, que invade as entranha consumindo.

O que dizer de meu eu sintonizado nas mesmas freqüências do teu?

O que diria a razão, se minha alma gostasse tanto dela assim?

Do jeito moleque, do jeito pimenta, do jeito louco de amar?

O que diria o coração, se a razão não entendesse essa paixão?

Desvairada, modulada, doidivanas de prazer?

Ah! Foram tantos momentos, que sacramentados estão.

São lembranças de momentos vividos.

São recordações de um viver pretérito.

Nicácio da Silva
Enviado por Nicácio da Silva em 07/05/2009
Código do texto: T1580557
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