RAZOANDO
Ah! Coração, tolo que se entrega aos devaneios de um amor impossível!
Ah! Sentimento, atroz a serpentear veneno carnal em minha alma.
Ah! Razão, julgadora a condenar essa paixão inebriante e avassaladora.
Ah! Picante ardou do amor, que invade as entranha consumindo.
O que dizer de meu eu sintonizado nas mesmas freqüências do teu?
O que diria a razão, se minha alma gostasse tanto dela assim?
Do jeito moleque, do jeito pimenta, do jeito louco de amar?
O que diria o coração, se a razão não entendesse essa paixão?
Desvairada, modulada, doidivanas de prazer?
Ah! Foram tantos momentos, que sacramentados estão.
São lembranças de momentos vividos.
São recordações de um viver pretérito.