Como se pudesse Dissipar

O que eu sinto não tem nome...

Não é bom nem ruim,

Nem me abandona,

Nem me consome...(completamente)

O que sinto não tem nome,

Não tem descrição,

Não é de orgulho,

Nem de destruição,

Eu sinto apenas... (perfeitamente)

O que eu sinto não tem nome,

E se eu pudesse dizer disso,

o mínimo que fosse

A alguém...

Mas não...

As cinco da manhã

O que sinto procura um lugar

Esperando o Sol,

Como se ao brilhar nos olhos

a luz intensa

que dissipa a noite,

Pudesse também

levar o que sinto

Isso sem nome,

Isso que me devora

Que não me consome...

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 08/05/2009
Reeditado em 09/05/2009
Código do texto: T1583502
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