O Velho Mago

Hoje, trazes as grisalhas barbas carregadas

e choras a tua velhice incompreendida

soltando lágrimas que, de tão reprimidas,

caem na terra, em fios de chuva, tão geladas

Mas, amanhã, vou crer, farás o Sol brilhar

O vento amena, dando lugar à brisa suave

Cruzando os céus em bandos de aves a voar

Soltando as asas rumo à ansiada liberdade

No ar ressurge a festa da bonança

num arco íris matizado de esperança

e o teu sorriso a mim já me convenceu

O velho mago é um tempo sem idade

Que de tão velho alcançou a imortalidade

por mérito próprio e truques de alquimia.

Fana
Enviado por Fana em 03/07/2009
Código do texto: T1680972
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