POESIA DE BAR

Uma noite, Um amigo

Uma mesa, Um bar

Muitas cervejas

Papos indo (mulheres indo)

Papos vindo (mulheres vindo)

E a chuva vem nos mostrar

Que sempre vale a pena amar

E quando a lombra bater?

Fazer o quê?

Sei lá...talvez continuar,

até o fim

Como verdadeiros amigos

Cúmplices do Perigo

Nós não temos hora

Nós não temos pressa

temos é conversa

Se a noite for sumindo

Não tem problema

Pegamos um Whisk

De saidera

Poesia de bar é assim

Meio chinfrim

Quando acordarmos com o sol

Nas nossas caras

A ressaca nos matando

E o sorriso estampado

Não se espante

Não nos julgue

Nos ajude

Só assim nosso dia

Vai nascer feliz

Talvez assim

O mundo se torne

Menos Monótono, menos careta

Como dizia Maiakovski

É melhor morrer de vodca

Do que de tédio

E tem gente que ainda chama

Isso de Sacrilégio...

...Nós chamamos isso de viver,

De prazer.

Luís Gusmão
Enviado por Luís Gusmão em 05/06/2006
Código do texto: T170000
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