Teu Sofisma

Revivendo teu sofisma

Fui tragada pelo lirismo

Que salta da tua boca

E é proclamado pelos teus olhos

Que são pontes ao imaginário

De poeta eloqüente

Andarilho do submundo da insanidade

Teu sofisma me envolveu

Em tramas embaraçadas

Desvirtuou-me da pseudo-realidade

Que tracejava em concretas linhas frágeis

E me prendia no centro de um círculo quadrangular

Teu sofisma me ensinou

a transitar em dimensões paralelas

E a elas não pertencer

Ser cidadã da vida

E dela me incandescer