Manto da sanidade




Torno-me santa ao sentir o sino, o barulho é ensurdecedor.

Escrevo poesia se fico em silêncio dentro de mim...

E me torno Poetisa se busco o inefável em meu ser.

Me salvo do abismo subindo em segredos

[dos medos, dos tempos, da eternidade.

Exponho o apocalipse do mundo, do meu mundo.

Sou dona da verdade, estou completa.

Sou a própria mentira, nada está completo.

Busco refúgio em minha limpidez e uno-me à razão.

Deixo-me ser tocada pela sanidade.

Percebo o caos em mim, submergida em divagações, disperso em ecos longínquos.

Em movimentos irregulares meus pensamentos flutuam no universo paradoxal do indefinido.

Rogo, em prece sem fé, ao inalcançável e concedo a mim novo respirar.

Recorro ao meu silêncio e faço versos...

Regresso e tenho a resposta do inefável e faço poesias.

 

 

Bianka Luz
Enviado por Bianka Luz em 15/08/2009
Reeditado em 06/08/2010
Código do texto: T1755359
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