Sexto Sentido
No teu espirito
És pura sensibilidade
Com educação à vida lhe teceu
Recebes o diploma-és diplomada!
Diplomata!
Teu discernimento te alinha!
E te animas a caminhar...
O arguto na calada da noite...
Desalinha o viés!
Perspicácia que tens,tem bolero nesse trem!
Sabes dançar meu bem?
No pé daquela valsa,falsa,é o que eras!
Não convenceu quando chegou!
Com olhar fingido! comprido...
Olhar de paisagem,de superioridade!
Senhor meu Deus! Meu guia!
Dê-me sabedoria!
Para administrar esses egos!
Que ficaram cegos!
Cheios de ódio
Amargos com mau-olhado
Inveja,olho gordo,sei lá o quê!
Por não saberem amar
A simplicidade da vida
Na beleza da natureza
Das pequenas coisas vividas!
Que a vida nos dá-soberana
Na maneira de existir-sem colidir
Agora que sacudiste a poeira!
Que jogavas embaixo do tapete!
Da mesa da sala de jantar!
Onde guardavas teu lixo emocional?
Ah! Como é bom tirar a sujeira
Das velhas estruturas trameiras!
Falência de orgãos...
Coração em desuso!
Reavaliou do avesso e chorou...
Tirou o gesso de dentro do pé!
Que era falso! E agora descalço...
Reencontrou seu caminho...
Quero te encontrar com o pé na estrada...
Que por onde ias era tudo mentira
Te iludias!
Agora vou dançar sem fingir para mim.
(direitos preservados)
lei-9610/1988-art.184