Força estranha

Como vencer

Esta força estranha

Que me faz arrefecer

E emaranha

Qual teia de aranha

Assim tecer

Ao orvalho da manhã

Os mistérios do amanhecer

Como temer

Este grito que ganha

E ecoa no corpo a tremer

Da insone alma, solta a entranha

Este rio que banha

As margens do ser

E murmura o som do amanhã

Da estrada da vida, o teu fazer...

AjAraújo, o poeta humanista.