Poesia II

Nós damos à poesia o tom que queremos,

Damos às artes as sensações que pretendemos.

Hora rimos, hora choramos, embora seja a mesma palavra,

Toca-nos de sua forma sublime em cada uma das estradas.

Momentos. Perceptíveis são os versos agora, mas quem sabe outrora?

Talvez não mais deles precisemos, sim, de outros.

E o que faremos? Se já versos correm soltos?

Rimas são espaços invisíveis. Habitáveis, por tempo determinável.

Perceptíveis se o momento é memorável.

Senão a cada qual basta o fado de enxergar somente o que se quer ver.

E a poesia, hora viva, hora morta, é só o instante que a faz renascer...

E transcender! Ah! Poesia é muito mais que um bendizer...

Andrea Sá
Enviado por Andrea Sá em 24/09/2009
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