Poesia II
Nós damos à poesia o tom que queremos,
Damos às artes as sensações que pretendemos.
Hora rimos, hora choramos, embora seja a mesma palavra,
Toca-nos de sua forma sublime em cada uma das estradas.
Momentos. Perceptíveis são os versos agora, mas quem sabe outrora?
Talvez não mais deles precisemos, sim, de outros.
E o que faremos? Se já versos correm soltos?
Rimas são espaços invisíveis. Habitáveis, por tempo determinável.
Perceptíveis se o momento é memorável.
Senão a cada qual basta o fado de enxergar somente o que se quer ver.
E a poesia, hora viva, hora morta, é só o instante que a faz renascer...
E transcender! Ah! Poesia é muito mais que um bendizer...