Meu Esboço da Aura Alheia

Eu sou da tribo do mundo Livre, do amor Livre...

Das coisas se vinculando e desvinculando na ventania...

Dos pés afundados na areia

A tribo das enésimas cores em uma raça só, do sorriso Que dispensa olhares, de olhares que dispensam lágrimas

Dos sons construídos na fumaça

Da vertígem do olho no olho, da barra da saia que adeja, gira Gira!

Gira com o pé no chão

Ao som das palmas da mão dos presentes e ausentes

Da roda de samba da vida.

E assim vou vivendo, tragando a fumaça sem filtro

Dos olhos daquelas moças, daqueles rapazes, do toldo que me circunda e por fim estou à mercê do esboço da aura alheia.

ROSA

RosaLeonor
Enviado por RosaLeonor em 26/09/2009
Reeditado em 13/08/2011
Código do texto: T1833420
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