Meu Esboço da Aura Alheia
Eu sou da tribo do mundo Livre, do amor Livre...
Das coisas se vinculando e desvinculando na ventania...
Dos pés afundados na areia
A tribo das enésimas cores em uma raça só, do sorriso Que dispensa olhares, de olhares que dispensam lágrimas
Dos sons construídos na fumaça
Da vertígem do olho no olho, da barra da saia que adeja, gira Gira!
Gira com o pé no chão
Ao som das palmas da mão dos presentes e ausentes
Da roda de samba da vida.
E assim vou vivendo, tragando a fumaça sem filtro
Dos olhos daquelas moças, daqueles rapazes, do toldo que me circunda e por fim estou à mercê do esboço da aura alheia.
ROSA