Luz que adentra o Cânion

Na luz que caprichosamente

Adentra as sinuosas curvas

esculpidas há milênios nos Cânions

Há um sinal na singular paisagem

Como os traços finos de um pintor

das luzes, como Reembrandt

Ou um chamado vital da natureza

Nos convidando ao baile da vida

Onde rocha e sol no imenso salão

Dançam de forma rítmica

Embalados na melodia universal

Além-tempo, transcendental.

AjAraújo, o poeta humanista.