MANIFESTO DA LIBERDADE

Que cada homem grite o seu grito

Preso, contido e escondido na garganta

Que cada vida grite forte a sua alma

E que esta alma transcenda pela vida.

Sem ilusões, sem paranóias.

Ou sem quaisquer tramóias

Que esteja na segurança do sentir,

Para dar vazão às suas emoções

Do crer e do viver... Sem temer

Para que tudo possa vir a florescer

Até quando seremos hipócritas e covardes?

Enganando aos outros e a si próprios...

Até quando estaremos nos submetendo

Na inconseqüência dos desvarios corroendo

Aos vãos mandamentos da sobrevida?

Assim nunca cicatrizaremos as feridas

O conjunto resume-se em três papéis:

Soluto, solvente e dissolvidos...

Urge que isso seja resolvido

Mágoa não! Repugnância, talvez.

Só há uma cartilha a seguir: Amar sempre!

Que o ódio encontre seu lugar na escuridão

O número de covardes é sempre tal qual...

A proporção de dispersos na multidão

A preocupação se limita a não ir além

Não há por que proliferar isso meu bem

O necessário já satisfaz... Meu rapaz

Mostre ao mundo do que és capaz

Mas só podemos auxiliar, ajudar o próximo...

Quanto mais próximos estivermos e o amarmos

A partir do momento em que as nossas vontades

E as próprias necessidades estejam supridas

É a fala! Veja bem eu disse necessidades, não luxúrias.

Importante alimentar essa diferença pela reflexão

Quero ganhar o prazer do sonho, da crença

Com a alma sempre grande embora criança

Hoje é hoje. Amanhã vai melhorar.

Esse é o real valor da esperança

Partindo do princípio da existência...

Contínua de mudança pela perseverança

Nada é permanente e será sempre igual.

Dueto: Eliane Fernandes e Hildebrando Menezes

Nota: Inspirado no original de Fernandes, Eliane. Liberdade carrasca, em Mural dos escritores http://muraldosescritores.ning.com/profiles/ElianeFernandes, 30 de janeiro de 2009.

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 09/11/2009
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