Andes
As águas geladas dos montes
correm livres
em minhas veias.
E parecem poluir
de sonhos,
minhas entranhas
tão cheias do sumo
máximo,
vindo de todas as plantas
que povoam o planeta.
Parecem flores ardentes
as gotas leves
e odoríferas que
caem sobre os
tapetes de relva.
No altar de deuses marítimos.
No supra-sumo das
cadeias ferventes,
de pássaros que voam
pelos cumes das
montanhas nevadas
e ainda povoadas
de gentes.