Sobre o tentamos dizer
Sobre o que tentamos dizer...
É lamentável...
que o tempo não me entenda...
são tantas afinidades que...dói.
Dói quando faz frio ou quando ele esquenta.
Mas o que mais dói é a beleza do seu entardecer...
A fusão de suas cores... vitrais...
Tão exposto e inabalável.
A sua liberdade é realmente a coisa mais frágil a perder.
De você sei Tudo
Nada.
Apenas um travessão – das coisas que
sei – E o que sobra, não sei.
Uma canção fresca
Sobre o tempo,
sobre ele...
sob ele...
sim... é somente ele...
Que apazigua meu sono.
O vento quis me dizer algo
Mas preferi ir de encontro a outras correntes...
Por que o tempo dói!
E descobri-lo é descolorir as rosas da primavera.
Injusto!
Não seria tão vil...
Prefiro ir...Não fugir.
Já tirei as máscaras,
queimei meu armário de ingratidão
e joguei fora às inexatidões paradoxais.
Restou o silêncio.
O mesmo silencio de outras emoções
E canções frescas feitas de madrugada...
Restou o meu silêncio.
O mesmo silencio de outras emoções
E canções frescas feitas de madrugada...