Não Sou de Mundo Nenhum

Não sou deste mundo, não sou de mundo nenhum, não tenho a mim mesmo, sou apenas mais um.

Não sei quando poderei dizer: sou de alguma coisa, sou de alguém, posso me entregar, Isto me faz bem. Dou passos mas não sei quando vou chegar, aonde vou parar, quando vou respirar, quando vou amar...

Nada mais me completa. Nada mais me dá sentido. Nada mais me inquieta. Nada mais me - é abrigo. E junto com minhas lágrimas, vão pelo ar minhas dúvidas, meus questionamentos, minhas esperanças. Enquanto aqui, ouço ao fundo sorrir, algumas vozes de crianças.

O Bruxo

Profano
Enviado por Profano em 29/08/2010
Código do texto: T2465699
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