Quebra-Cabeça/Poema Infinito
Afinal, tudo começa
Como um quebra-cabeça
As flores à minha volta
Brancas, pontilhadas
Impressionistas
É o recomeço.
Na cabeça a estratégia
Para fugir da sansara
O “só sei que nada sei”
De Sócrates que aprendia
Sem preocupações
Ignóbeis e enfezadas
Muitos acham que sabem
Tudo, acham que sabem
O que é mais antropológico
Que o começo?