Yo Gode! Mous max gaferil! Canzo Auerq...
Escrevo cá com ódio, prazer e paixão
Ódio pelo universo das pessoas comuns
Prazer em saber que somos Um (?)
Paixão pela fusão sem amarras em que vamos nos perder.
E aqui neste chão frio e sem lapidação que a ti entrego
Meu corpo etéreo que, em gotas da vulva flui
No ápice das uniões astrais
Nas volúpias dos nossos ancestrais.
Assim, eu pouso minha pele em teu falo de mago.
Gozemos sempre sem medida dessa vontade que nos foi dada
Não blasfeme em negar esse convite!
És meu prateado e eu, tua concubina.
E nesse momento nada deve ser calado.
Visões de um passado que não é.
Certeza de um futuro que não farei.
Anseio apenas, nesse momento, flutuar
Na volúpia do saber, ser, ousar e... calar.
Cavalgai comigo e mate nosso ego e sede
Mergulhai em nossos desejos mais abissais
Realizai a mortalidade do instante
Dai o que é nosso gozo a Ela!
Fazei isso através de mim
De ti
De Nós!
E depois de tudo roubado
Bebido e Confraternizado
Olhai em meus olhos
E vê nossos mantos trocados
Dizei: “Não Somos”.