Yo Gode! Mous max gaferil! Canzo Auerq...

Escrevo cá com ódio, prazer e paixão

Ódio pelo universo das pessoas comuns

Prazer em saber que somos Um (?)

Paixão pela fusão sem amarras em que vamos nos perder.

E aqui neste chão frio e sem lapidação que a ti entrego

Meu corpo etéreo que, em gotas da vulva flui

No ápice das uniões astrais

Nas volúpias dos nossos ancestrais.

Assim, eu pouso minha pele em teu falo de mago.

Gozemos sempre sem medida dessa vontade que nos foi dada

Não blasfeme em negar esse convite!

És meu prateado e eu, tua concubina.

E nesse momento nada deve ser calado.

Visões de um passado que não é.

Certeza de um futuro que não farei.

Anseio apenas, nesse momento, flutuar

Na volúpia do saber, ser, ousar e... calar.

Cavalgai comigo e mate nosso ego e sede

Mergulhai em nossos desejos mais abissais

Realizai a mortalidade do instante

Dai o que é nosso gozo a Ela!

Fazei isso através de mim

De ti

De Nós!

E depois de tudo roubado

Bebido e Confraternizado

Olhai em meus olhos

E vê nossos mantos trocados

Dizei: “Não Somos”.

Emilia Ract
Enviado por Emilia Ract em 10/10/2010
Reeditado em 25/03/2011
Código do texto: T2549374
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.