Sinto em mim tua eternidade

 
Vives dentro de mim;
Em arranjos angelicais;
Imagens tão expressivas;
Eternas e fugazes.
 
Quando ando na verde mata;
Pego tua mão e corro;
Percorro em cada etapa;
A idade em que jamais morro.
 
Junto a uma lágrima furtiva;
Deslizada no veludo infinito;
Busco tua sintonia cativa;
Em lembranças além cimo.
 
Teu ser habita minha alma;
Tão imbricado, tão vivo;
É como uma constante odisséia;
Onde o fim é o início.
                        ACCO
Ofereço em homenagem ao meu querido pai.
Foca
Enviado por Foca em 28/10/2010
Reeditado em 28/10/2010
Código do texto: T2583874
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