Abrindo as portas
Esse silêncio me devora
Como um pacto quebrado
Pelo simples fato de nenhum dos lados cumprir o combinado
E no mundo perfeito
Estaria-mos nos despindo das mascaras
Segurando fortemente nossas mãos
E puxando um ao outro para dentro do peito
Mas as intenções são falhas
Fingimos que querer é agir, e assim nos satisfazemos
E aos poucos morremos
Pois não conseguimos ter mais um dia de paz interior
Mas é morrendo que se renasce
E aprendo que eu mereço ser cuidado
E que quem realmente é amado
Merece mais do que ser um irmão
E é nessa hora que levanto a cabeça
E meu suspiro gélido me aquece o peito
Quando levando e quando me deito
Me inspiro em ti para melhorar
Pois por amor agente aprende a deixar partir
Pois mesmo de longe ainda cuido de ti
No meu silêncio meu choro sagrado
Da lugar a consolação
Então te arranco do peito e te deixo partir
Pois não sabemos mais nos fazer sorrir
E não mereço mais ter que esperar
Mais um dia para poder amar
Procuro seus abraços em outros braços
Pois sei que não posso mais ter os teus...
Obrigado por tudo... adeus!