Braços e pernas
O corpo feito para a luta
E a tortura do amor
Pele e carne sobre ossos
Ilusões e lágrimas
Sou um ser de emoção
Assisto ao desfile
Boquiaberto
Dias enfilerados
O tempo flue
Suga os minutos
Céu cinzento
Sobre a civilização
As múmias dos deuses dormem
Secas e desincronizadas
Enquanto a poesia avança
Com a infantaria
Portas pesadas
O homem que nunca se apaixonar
Jamais terá forças
Para deixar o paraíso