Par de lentes cor de rosa...

Há que se ter uma moldura

Que melhor defina a figura

Se ela for negra ou escura...

Para o realce do conteúdo

A natureza é mágica, é mestra

E dela se percebe toda sua beleza

Quando o estado de espírito é sagrado,

comunga com ela o estilo de sua nobreza

Não pode ser azul ou verde

É melhor lente cor de rosa

Que a visão fica majestosa

E o olhar puro e minucioso

Lente cor de rosa é a própria consciência

Permeada de rica e bela emoção

É presença em forma de sentimento

A declarar o silencio da sensação.

Indo fundo ao mais profundo

Para retirar de lá o seu mundo

Onde o amor e a paz fecunda

E não o faça sentindo medo...

Ao nível de suas camadas mais profundas

O barulho da natureza silencia...

Na dimensão da calma, o amor se cria

Onde desejo e medo se fundem.

Se quiser desvendar segredos

Do esboço aos sutis arremedos

Para não cair em algum degredo

E saborear toda a sua beleza

A natureza segreda sua criação

E dela todo mistério se faz beleza

E o olhar cor de rosa acaricia sua sutileza

Ao observar em primazia sua perfeição passageira.

Olhe firme, mas com delicadeza

Nos traços, detalhes, entalhes...

Para que usar tanta tristeza?!

Perca essa mania de ver cinza

De sua delicadeza brotam todas as cores

E a necessidade de se criar, opor e resistir

Não há em seu entalhe nostalgia, tristeza

Só a manifesta condição de se fazer sentir

Ponha cores vibrantes e alegres

Aprecie mais o que tem a natureza

Não a da que se aviva na penumbra

Mas a que salta para a luz e ilumina

A natureza se irradia e tudo ilumina

Aconchega os momentos ‘presente’ da vida

Não há penumbra, nem meia obscuridade

Se nela lanço o olhar cor de rosa de serenidade.

É preciso que o belo e puro contamine

Chamando para sentir, viver... Determine!

Que de hoje em diante és poderosa

Curtindo a boa e doce vida cor de rosa.

É no ‘instante agora’ que se encontra a pura beleza da vida

Nesse ínfimo momento, me torno carinho, amizade

É desse estado de natureza que se faz felicidade sentir

E dos sentimentos afeição, a poesia brota em dueto cumplicidade.

Duo: Lufague e Hilde

E para hoje 20.12.2010 está agendado no endereço eletrônico

http://www.radiosol.com.br/

Na voz vibrante e inconfundível de Flávio Martinez Guebara em

VERSOS AO LUAR – das 22h às 00h

1)AZUL PINTADO DE AZUL (Lourdes Ramos)

2)AMOR SEM FIM (Lurdinha)

3)DANCE COMIGO // A DANÇA DO AMOR (Lurdinha e Anmyr)

4)TRIBUTO À ELZAMIR GONZAGA - Lourdes Ramos e Hildebrando Menezes

5)ADEUS DERRADEIRO- Roberta Teperino e Hildebrando Menezes

6) PARA MATAR A SAUDADE – Enise Barros

7)MARIONETES DO AMOR! - Duo: Lufague e Hilde

8) ENQUANTO – Enise Barros

9) DUPLA JORNADA - Sueli Fajardo e Hildebrando Menezes

10) SOLIDÃO – Enise Barros

11) Fonte da Vida! Hildebrando Menezes

12) NÓS - Enise Barros

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 20/12/2010
Reeditado em 20/12/2010
Código do texto: T2682347