ILUDIDA

ILUDIDA

Iludida foi a vida,

de uma fantasia,

no corpo de uma mulher,

que resplandecia.

O fogo ardia,

e tudo consumia.

Olhei para a mulher

e vi um rosto amoroso,

mas tive medo da ilusão,

que atraia meu coração.

Eu e a mulher nos olhamos...

em um olhar...

nos encontramos e amamos,

e sem olhar nos afastamos.

O fogo do seu olhar,

virou cinza,

no falso gelo

do meu sentimento

o amor que não mentia.

Eu frio fingindo fiquei,

e a mulher mais se acendeu,

foi então que a ilusão derreteu,

e a verdade apareceu.

O espelho trincou,

e seu coração fechou,

e dentro de nós o amor ficou.

E o que víamos se consumou

em um momento final que não acabou.

Rose Silva

20/12/2010

Rosinalva Machado Silva Bibliotecária
Enviado por Rosinalva Machado Silva Bibliotecária em 28/12/2010
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