Poema, esse ignoto encanto

Quando o encanto se imiscuir, se infiltrar

na alma e suscitar a estranheza do inaudito!

Do que não faz parte do rito cotidiano,

pensará ser engano ou brincadeira de algum jocoso espírito!

Essa inspiração que agora lhe vem

por certo contém fagulhas da divinal essência!

Ela lhe vem com a anuência, com o selo divino!

Ela está no seu destino! Não tenha qualquer resistência!

Deixe que ele te embeba, esse ignoto encanto!

Que de algum feérico recanto recenda a alacridade!

Que te dê saciedade esse líquido abluente!

Que tenha um frescor olente, qual a candura de uma beldade!

Valdecir de Oliveira Anselmo
Enviado por Valdecir de Oliveira Anselmo em 10/01/2011
Código do texto: T2720817
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