Um jarro sobre a mesa...

Ainda que eu seja rude,

homem de poucas virtudes,

e mesmo que minhas emoções não vazem.

as lembranças fazem meus olhos chorar.

Dizem que meu coração de aço,

é frio,gelido e impenetrável e

fruto de uma personalidade endurecida..

Não respondo, nem explico,

não sou dono da razão coletiva,

sequer minha vida tem rumo certo

para alguém seguir...

Apenas vivo a natureza,

com os pés sujos de barro

sinto-me como um jarro sobre a mesa.

Nào reclamo da vida, de meus oficios,

de minhas labutas,

entendo os artificios

não condeno as putas.

Sou o mesmo todo dia

talvez tudo mude após estar morto.

não aceito o abôrto

uma grande covardia.

léalson
Enviado por léalson em 24/10/2006
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