fuga para o infinito

olhe para o infinito

não veja o que eles disseram

o tempo acaba depressa

só a palavra é que não

se apóie no infinito

quando a bengala é usada

pra se subir na calçada

dá-se o aperto de mão

descubra o infinito

o inaudito é o barato

fora do pano de prato

só a esponja e o sabão

caçoe do infinito

ele não é feito de culpa

mas pode ser encontrado

dentro de um alçapão

perceba no infinito

sua maior sutileza:

quando alegria e tristeza

seguem uma só direção...

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 03/03/2011
Código do texto: T2825641
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