(imagem Google)

Versos de Porcelana

Ser hermeticamente esculpido, traje singularmente tecido, alvi cor perfilhada ao dissabor de seus buscares mau ouvidos, olhos negros esmeramente tingidos, sutil rubor na face é o incontido, dos seus sonhares na prateleira, solitário martírio, o de galgar quiçá afagos, reais sentidos, para abrandar seu coração e o porcelanado sorriso, estimulados pelo amparar zeloso e preciso, de mãos que cuidadosamente a amparem, bonequinha de porcelana com o esperançar mais que lindo, às vezes cacos, mas, inevitavelmente, ser desejado poético erguido.

O Poeta do Deserto (Felipe Padilha de Freitas)
Enviado por O Poeta do Deserto (Felipe Padilha de Freitas) em 16/03/2011
Reeditado em 16/03/2011
Código do texto: T2850875
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