Percorrendo as escrivaninhas deste belo Recanto, encontrei, O HIPOCONDRÍACO (soneto com finais proparoxítonos) de autoria do poeta Edson Freire. Achei brilhante! Chamou-me tanta a atenção que resolvi fazer um:
 
Soneto resposta
 
Perante tantas e tais enfermidades,
rompidas em tamanhas pústulas,
quais monumentos às calamidades,
as dores não se tornarão minúsculas...
 
Ao contrário, aumenta o vil dilema.
Entre as doenças e muita desgraça,
que já virou notícia de tanto problema,
nova epidemia que entre nós grassa.
 
Não sou e nem quero ser o aziago,
ao contrário, sou um mero cardíaco,
cujo enfarto, ao coração, fez estrago...
 
Mas sigo a vida, com minhas dores,
sem aspirações a ser hipocondríaco,
sem abrir mão do banho de vapores...
 
Oswaldo Genofre
 
 
Oswaldo Genofre
Enviado por Oswaldo Genofre em 21/03/2011
Código do texto: T2862117
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