PARALELAS

PARALELAS

Sergio Pantoja Mendes

Meus pobres versos sem rimas vão,

em espaços de pautas paralelas,

como ventos sem destino e sem rumo,

como ciclones que envolvem e revolvem

e como pássaros fugidios,

de ninhos despedaçados...

Palavras e letras voam lentas,

igual as folhas que caem

amarelas de outono,

saídas de árvores tristes e solitárias

e resvalando leves,

no meu coração inconstante,

que bate no compasso do relógio,

de uma vida que já não vive,

mas que também não morre,

presa, entre infinitas paralelas...

Sergio Pantoja
Enviado por Sergio Pantoja em 29/03/2011
Código do texto: T2877856
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